Salvador
foi considerada a cidade mais barulhenta do país, pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), ganhou até mesmo de São Paulo. Quando o assunto é poluição sonora,
os carros, com suas buzinas e seus aparelhos do som no último volume, conseguem
sair mais barulhentos que os bares quando o assunto é poluição sonora.
Completando essa equação, para piorar, os carros são também os grandes
responsáveis pela diminuição da qualidade do ar através da emissão de gases
poluentes.
A
poluição sonora vem sendo combatida por ações de diversos órgãos públicos, porém,
a poluição atmosférica não pode ser acompanhada por qualquer tipo de
monitoramento. Um fator que ajuda a diminuir a concentração desses gases
poluentes é o litoral da cidade, este por ser bem vasto dissipa os gases
liberados pelas descargas dos automóveis evitando que concentrem-se nos limites
da cidade. Porém, como existem partes da cidade que não tem contado com o
litoral, estas possuem um ar mais "carregado". A depender da
quantidade de fuligem liberada pelos ônibus, esta pode causar um
comprometimento na saúde da população daquela área.
Mensalmente
são registradas cerca de 3 mil queixas pela Sucom causadas por excesso de barulho.
Estes excessos são capazes de perturbar o sono, reduzir o rendimento de uma
pessoa e até mesmo ampliar o estresse presente nos grandes centros urbanos.
Sabe-se
que não é possível extinguir de vez as buzinas, porém a grande concentração de
poluição sonora vem de postos de gasolina, praças e barracas de praia onde
normalmente encontra-se porta-malas escancarados apresentando um potente
aparelho de som com alto falantes semelhantes a um trio elétrico. Essa questão levou
a Transalvador (antiga SET) a programar blitz juntamente com a Sucom que resultam na aplicação de uma multa de
trânsito grave caso os aparelhos de som ultrapassem os 104 db (decibeis).
Embora
isso, os principais poluidores continuam sendo os bares, restaurantes e casas
de espetáculos. Medidas de controle vem sendo cada vez mais rigorosas tentando
suavizar essa situação, porém, antes de tudo precisa haver uma conscientização da
população para que percebam que os maiores prejudicados são eles mesmos.
Verdade, e a conscientização começa com as pessoas que a gente freqüenta, nossos vizinhos, parentes, amigos, o dono daquele restaurante que tolera um caro de som,...Cada um pode fazer sua parte no caminho de uma maior respeito pela cidade.
ResponderExcluir